O microcrédito produtivo beneficia principalmente as mulheres que desenvolvem seus próprios negócios. Elas representam 67% dos clientes do BPCS. São empreendedoras que batalham para melhorar de vida.
Para a gerente operacional do BPCS, Maria Gorete Noles Santana, a maioria vive da renda das atividade por conta própria e são elas quem tomam o crédito, administram a casa e o dinheiro.
Para Gorete, o perfil da carteira de clientes confirma a vocação do Banco: “o nosso crédito é para comunidades, onde as pessoas mais necessitam. É lá que estão as mulheres, lutadoras, empoderadas com o microcrédito”.
Muitas clientes do BPCS são separadas, têm restrições no nome e teriam dificuldade para ter acesso aos bancos tradicionais. E o BPCS Crédito Solidário abre as portas para esse público.
Mauricelia Silva de Souza, a Maura, começou fazendo salgados no fundo de casa. Agora é proprietária de uma loja de doces e salgados no Jardim Santa Cristina, na periferia de Santo André.
“Mudou por completo. Olha onde eu estou. A primeira vez peguei mil reais e já faz uns 5 anos que estou pegando empréstimo. E fui investindo, comprando freezer, balcão, tudo com o dinheiro do Banco. E a cada dia melhorando um pouco. Neste ano já comprei minha maquininha que eu não tinha. Muito bom o Banco do Povo, ele ajuda as pessoas na hora certa. Por isso que estou aqui na minha loja, gente, mudei bastante”.