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GRUPOS SOLIDÁRIOS

Essa metodologia realiza operações para grupos de empreendedores de quatro a sete pessoas, com pequenos negócios, que assumem a corresponsabilidade pelo valor total do crédito. A formação desses grupos se desenvolve por meio de um processo autônomo, no qual os tomadores de crédito associam-se com outros empreendedores de sua confiança. A essência dessa metodologia está nos laços criados e cultivados, os quais exercem pressão social entre os membros do grupo. A união do grupo possibilita o acesso ao crédito mais barato, oportunidade que individualmente não seria oferecida no mercado tradicional de crédito.

Os grupos solidários funcionam como mecanismo de garantia eficaz de pagamento de crédito, devido aos seguintes fatores:

1) auto-seleção dos membros, que só se associaram a pessoas de sua confiança;

2) compromisso interno pela pontualidade dos pagamentos associado a uma política de crédito que incentiva a pontualidade;

3) valor do crédito progressivo, condicionado ao histórico de pagamento;

4) corresponsabilidade de todos os tomadores pelo valor total do crédito. Dessa forma, não há a necessidade de serem dadas outras garantias, tais como avalistas ou alienação de bens, ampliando o alcance do crédito a comunidades de baixa renda;

O agente de crédito realiza a análise socioeconômica de cada um dos empreendedores, que compõe o grupo, e desta maneira avalia o risco de cada tomador do crédito. Esta análise também contribui para que o empreendedor tenha uma visão mais consistente de sua atividade econômica, o que permite uma maior conscientização de sua capacidade de investimento e de pagamento. Com isso, os empreendedores têm compreensão das suas condições de alavancagem, de forma a obter um crescimento sustentável. A partir da experiência positiva com o crédito e por meio da metodologia de crédito, os tomadores compreendem que gradativamente podem acessar maiores valores para investimentos futuros.

A metodologia de crédito para grupos solidários, que tem foco em empreendedores de baixa renda foi implantada, no Banco do Povo -Crédito Solidário, em maio de 2007. A adoção de tal metodologia de crédito teve como referência a operação inicialmente testada com sucesso no município de São Paulo pela instituição São Paulo Confia, que possui uma carteira de aproximadamente seis mil clientes e uma produtividade superior a 300 clientes por agente de crédito.

CRÉDITO INDIVIDUAL

Crédito produtivo para pequenos empreendedores, no qual o tomador acessa de forma individual o crédito. Sua característica principal é a não exigência da documentação de formalização dos negócios.

O crédito individual tem o objetivo de atender os empreendedores mais estruturados, que participam de grupos solidários e demonstram necessidade de investimentos superiores. Nesses casos, os empreendedores podem acessar um crédito complementar individual, para atender ao investimento, desde que se mantenham no grupo solidário.

ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS

Esta modalidade de crédito é ofertada aos clientes do BPCS com crédito ativo e bom histórico de pagamento.

Esta solução é ideal para os empreendedores que efetuam sua vendas a prazo, recebendo cheques e ou duplicatas com prazo de vencimento posterior.

Assim eles antecipam os recebimentos com taxa de juros abaixo do mercado e podem ofertar prazos de pagamento interessantes aos seus clientes.

CRÉDITO MELHOR NEGÓCIO

É um crédito adicional para clientes que já têm crédito em grupo e que,  antes de quitar o empréstimo, precisam de um capital a mais para investir numa boa oportunidade para o negócio.

CRÉDITO HABITACIONAL

É um crédito destinado a pequenas reformas habitacionais e ou no local aonde a atividade empreendedora e desenvolvida.

AGENTES DE CRÉDITO VÃO AOS EMPREENDEDORES

O microcrédito é um crédito de proximidade e os agentes de crédito do BPCS Crédito Solidário desempenham função essencial. Eles vão até as comunidades, onde os empreendedores desenvolvem as atividades, para levar recursos e orientação.

“Nós fazemos aquele crédito orientado. Eu não vou só emprestar o dinheiro e você vai se virar. A gente vai acompanhar o desenvolvimento do cliente, ajudar a fazer o fluxo de caixa, ver qual a dificuldade que está tendo. É fundamental isso para que o crédito dê certo”. afirma Clarice de Oliveira Rosa Falcão, coordenadora operacional do BPCS e ex-agente de crédito

Adriana Marchetti tem uma sorveteria em Santo André, é cliente do Banco há 10 anos e recebe visitas regulares. “Analisam meu comércio, minha renda, o que entra e o que sai, o faturamento, quanto eu pago de aluguel, água, luz, tudo isso. Eles acabam dizendo: Adriana, você não pode pagar R$600 de prestação, mas pode pagar R$450”.

O trabalho dos agentes garante que o crédito seja produtivo, ou seja, investido no negócio do cliente. Esse acompanhamento reduz, também, o risco de inadimplência. 

Adriana: analisam o negócio

Na visita ao empreendedor, o agente de crédito preenche um levantamento que é um plano de negócio reduzido. São coletadas informações sobre a atividade e a vida dos clientes, gastos básicos com água, energia, telefone, como compra e vende os produtos, custos de matéria prima e gastos na produção etc. Depois, devolve para o empreendedor uma avaliação. 

O agente atua como gerente de banco, consultor e educador financeiro. “A gente vê um sonho do cliente se realizando através do nosso empréstimo e da nossa orientação”, diz Clarice.